segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

O QUE É O SISU


o que é o sisu?
1.1 - O que é o Sistema de Seleção Unificada (Sisu)?
O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) é o sistema informatizado, gerenciado pelo Ministério da Educação (MEC), no qual instituições públicas de ensino superior oferecem vagas para candidatos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
1.2 - Como funciona o Sisu?
O processo seletivo do Sisu possui uma única etapa de inscrição.
Ao efetuar sua inscrição, o candidato deve escolher, por ordem de preferência, até duas opções entre as vagas ofertadas pelas instituições participantes do Sisu. O candidato também deve definir se deseja concorrer às vagas de ampla concorrência, às vagas reservadas de acordo com a Lei nº 12.711/2012 (Lei de Cotas) ou às vagas destinadas às demais políticas afirmativas das instituições.
Durante o período de inscrição, o candidato pode alterar suas opções. Será considerada válida a última inscrição confirmada.
Ao final da etapa de inscrição, o sistema seleciona automaticamente os candidatos mais bem classificados em cada curso, de acordo com suas notas no Enem e eventuais ponderações (pesos atribuídos às notas ou bônus).
Serão considerados selecionados somente os candidatos classificados dentro do número de vagas ofertadas pelo Sisu em cada curso, por modalidade de concorrência. Caso a nota do candidato possibilite sua classificação em suas duas opções de vaga, ele será selecionado exclusivamente em sua primeira opção.
Serão feitas duas chamadas sucessivas. A cada chamada, os candidatos selecionados têm um prazo para efetuar a matrícula na instituição, confirmando dessa forma a ocupação da vaga.

FONTE: MEC

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

COTAS NAS UNIVERSIDADES


O Governo sancionou a lei que institui uma cota de 50% de vagas nas universidades federais para alunos de escolas públicas.

Segundo noticia publicada no site do MEC*, a presidente Dilma Rousself, sancionou a lei que institui reserva de vagas nas universidades federais para alunos que tenham estudado em escola públicas, tenham baixa renda e se enquadrem nos critérios de cor, etnia etc. A reserva será implantada progressivamente até atingir 50% em quatro anos.

Comentário
Acho que tem várias questões implicadas aqui:
Primeiraideológica. Desse ponto de vista e, como aluno oriundo da escola pública acho uma ironia bacana para com a classe média.  Os arremediados sempre olharam de banda para a escola pública," deixar meu filho numa escola pública?!?!?!?!" 'Cê tá louco!!!". Nada de apostar na escola publica, nada de ajudar a construí-la, nada de pressão sobre o governo para melhorar a educação básica.  Os professores das públicas estão de greve? Sentam confortavelmente em seus sofás e dão de ombros "... Ainda bem que meu filho não esta nisso!"       

Pois bem senhores, a medida do governo leva ao seguinte raciocínio: já que a escola publica não serve para o seu filho então continue pagando a escola dele até a formatura. Deixe a formação pública, com suas deficiências  para os menos afortunados.
A medida é importante ainda no campo ideológico porque historicamente os governantes  brasileiros consideraram que investimento em educação é gasto e não insumo, claro isso não mudou muito, mas embutido nesse pensamento esteve sempre a ideia de que educar as camadas menos favorecidas era um desperdício de recursos. Basta lembrar a linha de conduta de nossas autoridades, durante o império, logo após o fim da escravidão. O Estado  brasileiro achava e explicitava esse raciocínio de que educar pobres  era desperdiçar recursos públicos. Com vieses diferentes, essa mentalidade permanece em muitos lugares e governos Brasil afora. Os atos traem as belas frases sobre o assunto. " A educação é prioridade blablabla" 
Segunda,  política. No Brasil o cominho mais largamente escolhido pelos governos sempre foi o imediato, cosmético, que da mais ibope, enganador. Soa meio como aquele festival de besteiras que se ouviu quando se constatou que cerca de 80% dos alunos perdem o exame da OAB. A solução, à brasileira, era acabar com o exame, ao invés de atacar as deficiências dos cursos de Direito. Felizmente houve bom senso, coisa rara por aqui. A política de cotas tem esse defeito. Como você pode ficar contra uma coisa que pretende corrigir injustiças sociais? Entendem? Você fica meio refém de um sofisma.
Terceira, educacional. Não acho correto você instituir cotas como politica de governo. Ao fazer isso, o governo esta reconhecendo que não tem competência para gerir um sistema educacional que seja eficiente.  Não ataca o problema da ineficiência da educação pública, não responde as demandas dos professores e faz proselitismo com os mais pobres. As politicas de cotas foram eficientes como medidas transitórias, temporárias, não podem ser POLÍTICA DE GOVERNO.
em fim há prós e contras, mas pelo menos, espero, faça as pessoas pensarem em algo mais que o carro novo, ou o novo ipod. 
E você? Deixe seu comentário.
      





*Sancionada lei que cria cotas para estudante da rede pública